A grande parte das empresas atualmente trabalham com profissionais de áreas distintas na construção e operação de uma Gestão de Risco.
Não por acaso, as possíveis ameaças que desencadeiam crises em uma corporação podem ser causadas por fatores que vão além de tragédias naturais, às vezes provocadas por erros humanos básicos.
Cada área desses profissionais tem uma perspectiva sobre os problemas da empresa, e o trabalho de todos deve ser direcionado para o objetivo em comum: evitar que um colapso aconteça.
O grande desafio dos modelos de Análise de Risco híbridos é determinar as funções específicas de cada um dos profissionais e fazer com que o plano ocorra como esperado.
É importante que cada um entenda sua responsabilidade dentro da Gestão de Risco e como seus papéis se encaixam na estrutura organizacional da empresa.
Sem esta abordagem coordenada, não haverá abundância de recursos e planejamento que sustente um Plano de Contingência, por exemplo. Sua execução estará fadada ao fracasso.
Neste sentido, a comunicação é uma ferramenta essencial durante todo o processo.
Certificar-se que as equipes estão alinhadas e cientes dos seus papéis, faz parte de uma Cultura de Segurança, que deve ser implementada em uma boa Gestão de Risco.
A comunicação na estrutura de uma Gestão de Risco
No livro The Business of Resilience os autores Rachel Briggs e Charlie Edwards falam sobre como sustentar uma boa Análise de Risco através da resiliência.
Educar e motivar os colaboradores sobre a importância do planejamento, com o fortalecimento de uma Cultura de Segurança pode garantir a eficiência na execução das estratégias.
Entender que segurança é um papel diário de todas as áreas e colaboradores, não é algo que segurança possa fazer sozinha, é necessário envolver os Recursos Humanos nesta tarefa.
Ainda falando sobre Recursos Humanos, o livro também aponta que a abordagem dos gestores para com os subordinados faz muita diferença na forma como a equipe vai receptar esta informação.
Mostrando mais uma vez que a comunicação é essencial na efetivação de um plano de Gestão de Risco.
É necessário reconhecer as limitações de uma abordagem autoritária e ter um comportamento guiado através de convencimento e influência.
A comunicação também é responsável por fazer entender que a Gestão de Risco tem o papel de auxiliar a companhia a assumir riscos e, não, apenas em eliminá-los. Tomar riscos é um requisito para o sucesso.
Trabalhar os valores da empresa e motivar os funcionários são estratégias que os farão abraçar e contribuir com os principais desafios do negócio, como segurança da informação, governança e crise. Peças essenciais em uma gestão eficiente.
Segurança deve ser reconhecida como qualquer outra área da companhia, que deve se provar e contribuir para o sucesso do negócio.
Tecnologias da Comunicação como ferramentas de uma Gestão de Risco eficiente
A comunicação é uma ferramenta de condução dentro de uma empresa. O uso de tecnologias para otimizar este recurso já uma realidade, mas nem todos sabem a utilizar da melhor forma.
A pesquisa The 2019 Electronic Communications Compliance Survey realizada pela Smarsh, revelou que 75% das empresas consultadas permitem que os funcionários usem dispositivos móveis pessoais no trabalho.
Quase metade dos entrevistados (47%) acredita que a comunicação eletrônica é mais do que um centro de redução de custos e riscos, também pode contribuir para o crescimento da empresa.
Dispositivos eletrônicos não apenas são utilizados dentro das corporações, mas também se tornaram aliados na execução de processos e tarefas no cotidiano dos funcionários.
Não é de hoje que os e-mails se tornaram o principal meio de comunicação dentro do ambiente de trabalho. Em poucos minutos, é possível fazer uma informação chegar a milhares de pessoas.
Políticas, procedimentos e até mesmo treinamentos podem ser oferecidos aos colaboradores por meio de uma simples mensagem eletrônica.
Esta ferramenta básica e muito versátil pode ser usada para diferentes processos e cabe ao time de gestão saber utilizá-la da forma mais inteligente.
Contudo, em uma situação de emergência este pode não ser o melhor recurso.
Neste caso, algo mais imediatista, que garanta que todos os funcionários tenham acesso àquela informação o mais rápido possível, como um aplicativo, é uma ferramenta mais adequada.
A implementação de processos em aplicativos para dispositivos móveis são bastante eficientes pois, não importa aonde você esteja, o celular estará com você.
Os aplicativos são excelentes em fazer mensagens chegarem com mais rapidez pois, diferente do e-mail, o colaborador será avisado de onde estiver, através de um som, uma chamada ou até mesmo um botão do pânico.
Atualmente, existem alguns aplicativos especializados em segurança e gerenciamento de risco, com uma gama de recursos que englobam situações complexas levantadas na gestão de risco.
Uma grande vantagem para garantir a comunicação e, consequentemente, a segurança de todos durante uma emergência.
Os Softwares também podem ser ótimos aliados no momento de armazenar informações e repassá-las aos colaboradores.
O arquivamento de dados em nuvem permite um melhor desempenho das máquinas, pois alivia o uso da memória interna do provedor.
Garantindo mais rapidez no processamento e carregamento de arquivos. Quesito bem importante num momento de crise.
A superioridade no que tange comunicação dos dispositivos tecnológicos é que eles são tão imediatistas quanto a era que vivemos exige.
A rapidez das informações requer ferramentas que conduzam esses dados com a mesma velocidade.
Dentro de uma Gestão de Risco, essa agilidade na comunicação é essencial para que as ações sejam tomadas o quanto antes, evitando um colapso ou o aumento das proporções de um cenário crítico.
