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TRAVEL SECURITY: Nossos viajantes estão acolhidos e em segurança?

Já conhecemos todas as obrigações que as empresas possuem quanto a Legislação trabalhista como nos acordos internacionais com relação a empregados em viagem, as empresas multinacionais sediadas no Brasil já estão acostumadas em receber visitantes e expatriados de outros países e com isto sabendo da situação de segurança no Brasil promove treinamentos, acolhimento das famílias, cartilhas, telefones de emergências (Hot Line), até segurança pessoal, veículos blindados e análise de riscos nas residências e nas escolas dos filhos, tudo para que o visitante estrangeiro tenha a tranquilidade necessária para desenvolver suas atividades de grande importância nas organizações.

Porém precisamos também ficar atentos aos viajantes brasileiros para outros países, poucas são aquelas empresas que possuem uma política de Travel Security, onde faz com que o viajante brasileiro tenha um tratamento similar ao que é feito no Brasil.

Através de ferramentas de comunicação, estudos de consultorias e noticiários da impressa, temos um retrato do mundo, onde são os países em conflito, armado, político, social, com situação geográfica complicada (desastres naturais) e até mesmo as questões de saúde (biológica), exemplo é o surto atualmente do Coronavirus que iniciou na China e está se propagando para outros países rapidamente.

Além das situações acima, devemos ainda ter atenção aos aspectos culturais e leis de cada país, não é incomum um viajante chegar a outros países cuja cultura é muito diferente do seu e cometer erros grosseiros ou transportar medicamentos autorizados no Brasil, mas proibidos em outros.

De posse destas informações, além das embaixadas e consulados a empresa poderá orientar o viajante quanto à situação do seu destino, disponibilizar tratamento especial e até mesmo cancelar a sua viagem, isto é definir uma política, procedimento de segurança em viagens.

Para uma política de segurança temos que ter padronização e também as definições escritas de forma clara e pensarmos sempre em: Prevenção, Proteção e Resposta.

Prevenção

A Análise de Risco é fundamental para que definido um mapa de Risco, existem consultorias que já disponibilizam anualmente estes mapas, mas precisamos sempre ficar atentos (diariamente) às mudanças que são dinâmicas, apesar de local ser de risco baixo, podem acontecer situações onde deixam este local por um determinado tempo em Atenção.

Ter sempre à disposição a relação do viajante com dados pessoais incluindo familiares, destino, acomodações, período da viagem, etc…

Proteção

Principalmente para os países com Médio e Alto risco é importe ter um plano de atendimento, que inclui o hotel se é adequado ou não, transfers com pessoal especializado e conhecido, ponto/pessoa de referência, telefones do consulado mais próximo etc..

Resposta

Ou mais conhecida como Gerenciamento de Crises, é utilizado no momento de emergência, vamos supor que em um determinado local onde o risco é baixo, aconteça qualquer tipo de emergência, seja ela de qualquer característica e existam vários viajantes neste local. O que se deve fazer? Como localizar estas pessoas e verificar se estão seguras? Como retorna-las? Como, quem deve comunicar com os familiares e mais perguntas, em que as respostas já deverão estar previamente definidas.

Podemos inclusive utilizar sistemas/apps de gestão de crises para se comunicar com os viajantes, evitando que empresa responsável não ser mais uma nas diversas mensagens que o viajante estrará recebendo por outras redes.

Outro fator importante é sempre testar o sistema, isto é, a empresa contratada de transporte está atenta, o sistema de viagens está funcionado corretamente, etc..

Não podemos hoje aceitar as situações colocam a segurança das pessoas em risco assim como a imagem das organizações.

“A batalha dos olhos precede a batalha das armas”

Sun Tzu

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