Uma pesquisa publicada pelo PR News mostrou que “velocidade” é o fator de maior importância para líderes em uma situação de crise.
A segunda questão mais levada em consideração é “estar preparado para a resposta certa” e, em terceiro lugar, “ter recursos suficientes para lidar com qualquer situação”.
Com o adendo das redes sociais, todo tipo de informação pode se espalhar em questão de horas.
Neste caso, pode ser que as duas outras alternativas mais importantes não cheguem a dar conta do recado.
Stakeholders e alta gestão devem estar preparados para situações inesperadas e o gerenciamento de crise deve ser pleiteado muito antes que algo aconteça.
A responsabilidade da gestão com o planejamento de risco é prioritária.
Sem um time responsável para levantar os dados necessários e entender as melhores alternativas para a empresa, é praticamente impossível desenvolver um plano eficiente.
Na execução da contingência, departamentos de hierarquia inferior cumprem suas determinadas funções.
Mas, quem as delega é quem detém conhecimento do motivo das ações e o sobre o que será colhido a partir daquilo no futuro.
Avaliação do Gerenciamento de Crise
A responsabilidade de avaliar os riscos da organização e criar estratégias para diminuir impactos é da alta gestão.
O mercado passa por mudanças constantemente, e a liderança precisa acompanhar essas transformações.
Cabe ao time realizar periodicamente os testes necessários para conferir se o gerenciamento de crise ainda será eficiente.
Trazer novos cenários para com o objetivo de verificar se as estratégias até então propostas ainda são as melhores soluções para o problema, faz parte do escopo de trabalho dessas pessoas.
Recursos Humanos – a escolha dos profissionais para alta gestão
Uma diretoria qualificada com especialistas de diversas áreas do conhecimento administrativo, é a melhor ferramenta para um bom gerenciamento de crise dentro de uma organização.
Consultar indicadores de governança e medir a qualidade do seu time de gestão, é uma forma de descobrir se as pessoas escolhidas estão nas funções mais adequadas aos seus perfis.
O cuidado com o plano estratégico e uma boa supervisão, caminham ao lado da missão e dos valores da empresa. Esta é a fórmula para um gerenciamento de crise bem-sucedido.
Os colaboradores da gestão precisam estar instruídos e engajados. Além de cientes dos seus respectivos papeis dentro do plano.
Ter senso de responsabilidade individual e consciência do impacto de suas ações no planejamento como um todo, determinam a eficiência da estratégia.
Avaliações de desempenho
É necessário garantir que o desempenho seja responsabilidade de todos os membros da organização.
Mas dentro do time de alta gestão, a atenção é redobrada. Isto porque são esses profissionais os responsáveis por liderar e conduzir o desenvolvimento de outros colaboradores.
Não apenas cumprir com as tarefas, mas garantir que as ações individuais e coletivas estejam alinhadas aos valores da empresa.
Atingir as metas também é um ponto que precisa ser levado em consideração, pois a partir disso é possível levantar métricas para uma avaliação de desempenho mais transparente.
Bons líderes fazem bons gerenciamentos de crises. Nem todos os gestores precisam saber a matemática por trás dos processos, mas todos precisam saber fazer as perguntas certas, afim de tomar as melhores decisões.
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