Convergência: integração dos sistemas já é o padrão para o futuro

Imagens, controle de acesso, reconhecimento de invasão, comunicação e análise de dados são apenas alguns dos componentes de uma boa Gestão de Segurança

Os recentes avanços tecnológicos têm mostrado que a convergência dos equipamentos físicos com softwares de Inteligência Artificial oferecem o que há de mais moderno em desenvolvimento de Sistemas de Segurança Corporativa

Dados coletados podem ser utilizados como insumo no desenvolvimento de novas estratégias, bem como para levantar informações em benefício de outras áreas da empresa. 

Tornando-se mais eficiente em prevenção e ajudando diretamente no Gerenciamento de Crise das corporações, a convergência promete ser o futuro para a Segurança Corporativa

Isso porque as empresas não estão apenas preocupadas com o que os sistemas podem fazer por elas neste momento. Mas sim, na solução que podem lhe oferecer também a longo prazo. 

Entretanto, a unificação destes sistemas vai além de apenas integrar dois recursos aparentemente distintos.  

É necessário também unir as áreas – segurança física e tecnologia da informação – para que trabalhem juntos em busca das melhores soluções. 

Compreender o uso da Inteligência Artificial em Segurança  

Como todas essas inovações vão convergir em uma segurança mais eficiente? Em quais áreas e de que forma poderão ser utilizadas? 

Essas são algumas das perguntas que devem ser feitas pela indústria antes de apresentar estes produtos no mercado. 

É importante que, a partir de sua utilização, seja possível gerar insumos que serão utilizados na análise cenários e criação de novas estratégias de segurança

Através desses dados também será possível identificar possíveis lacunas e trabalhar em seu aperfeiçoamento. 

Outras áreas também podem ser beneficiadas com a convergência de produtos em segurança.  

Por exemplo, um sistema de câmeras integrado que seja capaz de reunir informações sobre frequência e/ou comportamento do cliente dentro de uma loja.  

Através de uma análise é possível gerar outras ações focadas no departamento de vendas, que o fim, resultará em ROI para a empresa. 

Vantagens da Convergência 

Com a unificação é possível monitorar acessos, câmeras, credenciais dentre outros aspectos da segurança, o que garante um alto nível de funcionalidade. 

As tecnologias ajudaram a acelerar os processos. Se antes uma ligação era feita para uma situação emergencial, hoje com apenas um clique é possível compartilhar imagens e dados de um quadro de risco.  

Acionar autoridades ou responsáveis pelo controle da emergência se tornou muito mais rápido com o incremento da tecnologia. 

O monitoramento de câmeras pode ser feito através de um celular, de qualquer lugar do mundo. 

Isso permite acompanhar a situação em tempo real e, no caso de uma atividade suspeita, acionar o Plano de Contingência imediatamente. 

Esse é apenas um simples exemplo da instantaneidade que as tecnologias oferecem, correspondendo a rapidez que o mundo atual já exige das empresas. 

Desafios da integração de softwares em equipamentos de segurança 

O principal tópico levantado na Security Megatrends 2020 foi sobre segurança cibernética. 

Com a velocidade com que os processos e equipamentos estão migrando para o digital, os softwares contra malwares, também conhecidos como antivírus, ainda não conseguem acompanhar as novas programações. 

A construção de programas de segurança cibernética demanda tempo e um profundo conhecimento da plataforma a ser protegida.  

O problema com a convergência, neste momento, é que ainda não existem softwares preparados para tantas novidades. 

A internet das coisas, chamada também de IoT, representa uma das fases que vivemos desta integração. 

Apesar de termos Smart TVs há algum tempo, até hoje não existem mecanismos contra malwares efetivos para esses produtos. 

Redes wi-fi, Bluetooth e até cabos USB são condutores de ataques cibernéticos. E quando falamos de sistemas de segurança, as informações neles contidas, muitas vezes, são extremamente sigilosas. 

A exposição destas informações pode significar grande risco a empresas, governos e até mesmo à vida. 

Cabe agora às empresas desenvolvedoras criarem também programas contra malwares que protejam os dados dos produtos acrescidos de AI. 

Ana Flavia Bello Rodrigues

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